A flexibilidade
A flexibilidade articular é crucial para o movimento. Não tem muito propósito ter ossos e músculos fortes se os primeiros não puderem ser movidos o suficiente por sua amplitude de movimento para manipular objetos e se locomover.
Não existe uma medida geral da flexibilidade como um todo. Ela é específica a cada articulação e as limitações impostas à amplitude de movimentos, em determinadas articulações, têm sido associadas com incapacidade e desconforto em idosos, podendo repercutir no baixo desempenho nas atividades diárias. As medidas da flexibilidade dos dedos, cúbito, joelho são primariamente em um plano anatômico. Já os movimentos da articulação do ombro e do quadril são tridimensionais.
Os adultos têm sua flexibilidade reduzida, à medida que envelhecem, e essas perdas podem ser sentidas, pelos próprios indivíduos, quando executam ativamente o movimento do membro em comparação com a amplitude de movimento exercida, passivamente, pelo profissional da área da saúde. A perda da flexibilidade ocorre surpreendentemente cedo, e as maiores perdas são observadas na extensão das costas. Os autores interpretam este fato, porque, poucas são as ocasiões na vida diária em que é necessário inclinar-se para trás, enquanto que muitas atividades diárias exigem inclinação para frente.
A articulação do tornozelo também perde flexibilidade com o envelhecimento. A fraqueza relacionada à idade nos músculos que flexionam o tornozelo para cima e um aumento na resistência muscular devido aos aumentos no tecido conjuntivo substitutivo dos músculos atrofiado (sarcopenia), faz com que o tornozelo não se flexione adequadamente durante acaminhada, aumentando o risco de