A fisiologia do envelhecimento
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Tradução: Profª Ms. Érica Verderi O que pode ser feito para minimizar ou bloquear a perda de massa muscular? E a deteriorização da função do músculo? O envelhecimento desafia a definição, pelo menos, o envelhecimento biológico. O envelhecimento não é somente uma passagem pelo tempo, mais do que isto, é o acúmulo de eventos biológicos que ocorrem ao longo do tempo. Se nós definirmos envelhecimento como a perda das habilidades de adaptação ao meio, então a idade biológica e funcional torna-se a forma mais adequada de se medir o envelhecimento e suas adaptações. Até o início do século XX, aproximadamente 4% da população dos USA vivia em média até 65 anos, hoje, isto tem aumentado para 13%. A expectativa de vida nos USA tem aumentado para 76 anos e é esperado o aumento para 83 anos em 2050. Hoje a população idosa soma quase 36 milhões, sendo considerada uma grande parte da população do USA. Dessa forma, se faz necessário o crescimento de atendimento especializado para pessoas com mais de 85 anos de idade para o desenvolvimento de suas atividades diárias. Assim, indivíduos de vida longa, nós determinamos aqueles os quais participam de atividades físicas, as quais, melhoram a sáude, a capacidade funcional, qualidade de vida e independência funcional. O relato mais frequente como consequência do processo normal de envelhecimento é a perda de massa muscular ou sarcopenia. Inúmeras pesquisas concordam que sarcopenia não pode ser exemplificada por um simples fator, mas sim, um duplo complexo relacionamento entre o músculo (miopatia) e o nervo (neuropatia) e suas alterações e declínios para estes dois sistemas fisiológicos decorrentes da diminuição das atividades físicas. Com o aumento da idade, ocorrem mudanças nas fibras dos músculos e no número de fibras, sendo estas, prováveis razões para a diminuição da massa muscular. Alguns estudos relatam que, as fibras do Tipo I (contração lenta, aeróbica) são resistentes a atrofia pelo menos até a idade