a filosofia e o sentido
Neste relatório pretendo expressar a minha opinião acerca da questão do problema do sentido da existência, incluindo o mito de Sísifo.
Todas as crianças nascem com a inocência de que a vida é eterna, mas quando deparam-se com a morte pela primeira vez é como se descobrissem que a vida tem um prazo de validade indeterminado. Podemos morrer a qualquer hora, a qualquer momento. E por isso perguntam “Para quê viver se vou morrer?”, “O que há para além da morte? ”, “Para onde vou?”, etc. Assim neste relatório irei abordar os problemas do sentido da vida.
O sentido da vida é uma questão para a qual existem inúmeras respostas, muitas vezes relacionadas com convições religiosas ou filosóficas. No entanto não existe nenhuma resposta universal, pois as opiniões sobre o sentido da vida variam de pessoa para pessoa, bem como no percurso de vida de cada um. Portanto não existe um consenso sobre tal.
Se pensarmos no nosso quotidiano, muitas das coisas que fazemos têm sentido para alguma coisa momentânea mas nunca seriam capazes de responder à finalidade última de vida. Por exemplo, neste momento estou a estudar de modo a ter um futuro promissor nalguma carreira. Mas se interrogar-me porque faço essas coisas, não irei ter resposta valida capaz de explicar o sentido da minha existência. O que se pretende com a interrogação é chegar à conclusão que: perguntar pelo sentido da vida é perguntar sobre a finalidade última da vida, ou seja, da vida em si, e não das circunstâncias e dos interesses particulares. Não existe uma resposta universal que se adeqúe a todos os casos de vida.
Não há dúvida de que o Homem é um ser mortal e tem consciência disso. Todos sabemos que não importa o que façamos, todos nós vamos morrer mais tarde ou mais cedo. Assim, naturalmente, questionamo-nos: “Do que vale a pena fazer planos para o futuro se vou morrer?” ou “Para quê estar a construir a minha casa se amanhã posso morrer?”, entre outras. Assim,