A filosofia no Brasil colonia
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
HISTORIA DA FILOSOFIA V
PROF. NAPOLEÃO SOBRINHO
RELATORIO DE PESQUISA SOBRE: A FILOSOFIA NO BRASIL COLONIA
Tainah de Jesus Reis Gualter
Teresina, 01 de julho de 2009
A atividade filosófica no Brasil Colônia de fato existiu e para tanto atingiu um fim especifico. Tinha fins catequéticos, baseados nos modelos escolásticos.
Agora afirmar uma filosofia propriamente brasileira seria no mínino audacioso e equivocado, pois a produção filosófica está mais pra filosofia lusitana. Na época o Brasil, na situação de colônia, vieram para o país os jesuítas com toda a boa vontade de educar os nativos e de logicamente impregnar já a inicial formação cultural com a ordem vigente da metrópole. Os jesuítas que tinham toda a sua formação na escolástica tomista acabaram influenciando todo o contexto de florescimento da educação e por ventura a inicial atividade filosófica no Brasil.
Os mesmos não vieram com os fins unicamente evangelizadores, mas sim de manter a ordem e limitar toda e qualquer situação que a metrópole pudesse correr risco de perder a colônia. Assim a ordem atingiria todos os campos do saber, ate mesmo os livros que chegavam à colônia passavam pelas vistas dos jesuítas para que estes pudessem manter o controle de toda a influência intelectual. Afim de que toda a produção intelectual tivesse como característica o apego as doutrinas catequéticas. E é tal a autoridade da escolástica que os primeiros estudos direcionados a filosofia no Brasil estavam envoltos no tomismo.
O modelo filosófico no Brasil – colônia, trata-se antes de uma matriz de controle intelectual que tende a reproduzir continuamente- como, por exemplo, no tempo da reforma pombalina- e que deixa suas marcas claras ao longo de toda a historia brasileira.1.
Quando em 1773 os jesuítas foram expulsos do país, a escolástica diminui sua dimensão dando