A Filosofia do período Clássico ao Greco-romano: compreensão da ética em cada perído.
Inicialmente, na época de Protágoras de Abdera, em virtude do surgimento das ideias democráticas gregas, a ética assumiu posturas diversas na sociedade, já que a própria filosofia considerava que o conhecimento era relativo. O filósofo adquiriu importância, porque ensinava a arte da retórica, da argumentação, favorecendo o poder de persuasão dos cidadãos nas assembleias. A ética dos cidadãos buscava espaço político e, a dos governantes, controle social. Ainda assim, pode-se dizer que a ética geral estava centrada no Homem. Nessa época Surgiu uma nova fase filosófica caracterizada pelo interesse no próprio homem e na suas relações com a sociedade, marcada inicialmente pelos sofistas.
Posteriormente, no período Socrático, houve concentração na problemática do homem e abandono da explicação da natureza e, contrariamente aos sofistas, oposição ao relativismo em relação à questão da moralidade e ao uso da retórica para se atingir interesses particulares. A Ética durante o período Socrático foi preconceituosa, paternalista e discriminatória. Na democracia ateniense não eram cidadãos as mulheres, os escravos ou os estrangeiros. Para alguns discípulos de Sócrates, a ética tinha valores libertadores, como a busca da verdade e da essência das coisas. Continuou sendo baseada no Homem.
Com Platão a dialética foi explorada, fazendo contraposição da opinião exercida com a crítica que dela devemos fazer, ou seja, a negação de teses. Além disso, foi criada a teoria da ideias, para explicar como se desenvolvia o conhecimento humano: sengundo a