A filosofia do individualismo
Capítulo 6 – A Filosofia do Individualismo.
Fusfeld, Daniel. A Era do Economista. São Paulo: editora Saraiva, 2007.
Em resposta ao socialismo e aos ideais de Marx, surgiu a filosofia do individualismo. Essa teoria pregava o individualismo, a iniciativa privada e que a ideia de riqueza não deveria ser usada somente em benefício próprio, mas sim para a melhoria da comunidade. Os principais responsáveis por essa ideologia foram o filósofo Herbert Spencer e o sociólogo William Graham Sumner. Spencer, assim como Summer, afirmava que toda a organização social passava por um processo natural que resultava na maximização do bem estar individual. Como processo natural, entendia-se que “os mais aptos sobreviveriam” dentro da sociedade, enquanto os indivíduos mais fracos e as instituições com menos destaque seriam eliminados com o passar do tempo.
Dentro dessa ideia de sociedade ideal que surgia, o Estado teria apenas dois papeis, o de proteger as pessoas e as propriedades e o de fazer cumprir os contratos privados. Nada que interferisse na seleção natural dos mais aptos poderia ser aceito.
Sumner, defendia que a riqueza era necessária para produzir bens às outras pessoas. Uma classe social não devia justificativa para outra, sendo o fracasso um mal e a pobreza uma causa sem valor.
Essa filosofia do individualismo foi bastante aplicada nos Estados Unidos e incorporada no direito constitucional fundamental da nação, pelo juiz Stephen J. Field. Ele acreditava que as empresas não deveriam sofrer intervenção do Estado e que a propriedade privada deveria ser protegida. Um comprovação de sua ideia, foi o Caso dos Matadouros, em que ele não apoiava a lei que limitava o local de matar os animais, pois o Estado estava