“A filosofia da educação como questionamento das bases educacionais”
A expressão sapeca e cômica de Charles e a sua sutileza ao relatar em sátira, a vida do operário que é escravo dos mecanismos do capitalismo em desempenho do exercício repetitivo e a insatisfação do trabalhador retratadas em stress e as conseqüências que levam o trabalhador a ficar doente.
Outra cena que marca, é a invenção de uma máquina alimentadora com a finalidade de diminuir o tempo dos operários enquanto almoçam, assim aumentando o tempo cansativo de trabalho.
A fome e a revolução comunista da época retratam, a turbulência da sociedade delineando o quadro de mazelas sócio-econômicas interpretando assim o desmoronamento das esperanças e na agonia pela sobrevivência principalmente das camadas mais baixas da população.
É uma crítica ao modo da produção capitalista e a reprodução burguesa, procurando detalhar não só as concepções que abrangem as questões trabalhistas em si, mas também uma perspectiva almejada pela humanidade.
Atualmente continua presente, e hoje não somente o trabalhador mais também o consumidor é vitima disso. Ao trabalhador não é permitido saber qual o produto que está produzindo, assim virando um robô humano e tendo sua inteligência engessada.
Á esta semelhança, a sátira não deixa de estar na “moda”, fazendo sucesso ainda nos dias de hoje, porque ainda acontece em nosso tempo contemporâneo, o não uso da capacidade inteligível e criativa e sim o adestramento em codificar e executar ações pré-moldadas.
CHAPLIN, Charles. Tempos Modernos. Título original: Modern Times. Preto & Branco. Legendado. Duração: 87 min. Warner,