A Filosofia Contemporanea
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1. Considere o seguinte trecho de Husserl (Meditações Cartesianas,Segunda Meditação, §14) “Por consequência, é necessário alargar o conteúdo do Ego Cogito Transcendental, acrescentar-lhe um elemento novo e dizer que qualquer cogito ou ainda qualquer estado de consciência "visa" qualquer coisa, e que traz em si mesmo, enquanto "visado" (enquanto objeto de uma intenção) o seu cogitatum respectivo. Alias, cada cogito falo-à a sua maneira. A percepção da "casa" "visa" (refere-se à) uma casa - ou, mais exatamente, tal caso individual - da maneira perceptiva; a recordação da casa "visa" a casa como recordação; a imaginação , como imagem; um juízo predicativo tendo como objeto a casa "posta perante mim" visa-a de modo próprio no juízo predicativo; um juízo de valor acrescentado, visá-la-ia a sua maneira e assim por diante. Estes estados de consciência são também chamados estados intencionais. A palavra Intencionalidade significa apenas esta particularidade intrínseca e geral que a consciência tem de ser consciência de qualquer coisa, de trazer, na sua qualidade de cogito, o seu cogitatum em si próprio.”
Nesta passagem Husserl chama atenção, entre outras coisas, para o fato de que os objetos são primeiramente intencionados, para depois serem experienciados. Sendo assim, explique o seguinte (1,5 cada questão):
A) O que é acrescentado ao Ego cogito Transcendental segundo Husserl?
B) Qual a distinção elaborada no trecho acima entre cogito e cogitatum?
C) Explique o que Husserl quer dizer com a afirmação "A palavra intencionalidade significa apenas esta particularidade intrínseca e geral que a consciência tem de ser consciência de qualquer coisa”
2. A partir de sua interpretação de conceitos como liberdade e