A figura do imigrante na obra “o cortiço”
O preconceito musical não é como os outros tipos de preconceito. Ele não se inicia na própria música. Indiferenças como racismo, homofobia e até xenofobia estão escondidos por trás de tal preconceito.
A base desse tipo de preconceito “mascarado” se dá quando um grupo tenta impor uma idéia de que a música que aquela pessoa ouve é inferior à dele. Entretanto, para seres humanos NORMAIS nenhum grupo será, na Terra, superior a outro em relação a esse aspecto.
Bem, na teoria, somos todos iguais perante a lei, todos pagamos impostos, temos obrigações... Ninguém é melhor do que o outro pela música que ouve, pelo lugar aonde nasceu, pela religião (ou pela falta dela), que seu livre arbítrio permitiu que escolhesse... Não existe música superior a outra, não existe SER HUMANO SUPERIOR AO OUTRO!
Com esses tipos de preconceitos, discriminações, egoísmo e de ódio, o nosso país nem precisa entrar em guerra com outros, como acontece constantemente no mundo a fora! A guerra está sendo travada entre nós mesmos! De que adianta o Governo fazer política de boa vizinhança com EUA, Israel, seja lá qual for, se nós mesmos brasileiros não temos o mínimo de respeito uns pelos outros??? Aonde vamos parar???
É óbvio que, dentro do funk, por exemplo, existem certas letras que exprimem malícia, apelação, inconveniência sendo assim impróprias, mas mesmo nestas condições, nós não podemos generalizar que todas as pessoas que escutam funk são promíscuas, violentas e etc. O fato de certos tipos de letras são, pra mim, um atentado ao pudor e ao próprio funk!
Enfim, são brincadeiras que dizem “Argh, funk é coisa de favelado!”, “Argh, Rock é música de satanista!”, “Argh, pagode é música de vagabundo!”, “Argh, não vou ouvir forró porque é música de Paraíba” e por aí vai! Estamos criando tempestade em copo d’água pela vida alheia, percebem? Nenhum motivo é nobre quando se trata de agressão ou assassinato, mas motivo mais fútil do que a música que a pessoa escuta, acho que o