“A Ferro e Fogo", Warren Dean. Resumo capitulo 8 e 9
Antes de falarmos da obra em questão, gostaria de falar sobre a produção de Warren Dean que foi sem duvida um dos últimos manuais da historia do Brasil, João Rafael, como comentado pela professora em sala, diz que os três livros do autor fazem uma linha do tempo que avalia a historia do Brasil de vários aspectos e em muitos períodos, e que o próximo livro do autor seria sobre a Amazonia. Este autor de características espartanas veio para o Brasil e foi um dos grandes historiadores que tivemos e de longe o maior no que diz respeito a historia natural, graças as suas pesquisas ele se tornou praticamente um biólogo.
Começaremos falando aqui dos costumes dos donos dos meios de produção que são heranças do período colonial e que se estendem até os dias de hoje, Warren Dean faz um levantamento do perfil dos agricultores proprietários de terra do século dezenove e constata que, assim como no período colônia, a melhor maneira de se conseguir terras é desmatando mais a Mata Atlântica.
Com o fim da cana de açúcar e do ouro no Brasil, começa-se a produção de café em larga escala, sendo que agora o imposto de importação deste produto era uma das poucas fontes de renda do governo do estado. Inicialmente o café é produzido no Vale do Paraiba com uma pequena produção no Rio e em São Paulo, sendo que sua chegada ao Brasil é um tanto quanto curiosa. Uma pequena muda veio da Etiópia para a Guiana Francesa e em uma visita um militar Brasileiro pega algumas sementes da planta e começa o cultivo no Maranhão, onde um segundo militar do Rio de Janeiro colhe algumas sementes e começa o plantio na região, com o tempo vesse que o mercado de café é prospero e eles começam o plantio em larga escala.
O local mais apropriado para o crescimento da planta é um local de umidade e temperatura equilibrada, por isso os primeiros plantios foram feitos nos morros do rio e de Minas, de onde saíam para a exportação,