A fenomelogia e o ensino de história

Adrielle Silva[1]

Fenomenologia e ensino de História A fenomenologia alega a importância dos fenômenos da consciência, estes que devem ser estudados em si mesmos. Os objetos da fenomenologia são dados absolutos percebidos em intuição pura, com o desígnio de descobrir estruturas essenciais dos atos e as entidades objetivas que a elas correspondem. Edmund Husserl é fundador da fenomenologia como método de investigação filosófica, estabelecendo os principais conceitos e métodos que seriam utiizados pelos filosóficos desta tradição. Husserl tinha como objetivo estabelecer um método de analise para conhecer a essência das coisas. Influenciou-se pelo filosofo René Descartes, o qual avaliava como filosofo brilhante, mas que tinha uma limitação com seu método de conhecimento, uma vez que para chegar a ele duvidava de tudo que existe, e para Husserl essa é a limitação do pensamento cartesiano. Para Edmund Husserl a dúvida universal era ponto fraco no sistema cartesiano. Ele propunha a substituição do termo da dúvida metódica que ele chama de epoché, que significa uma interrupção provisória do conhecimento que se tem para conhecer a essência da coisa em si, a ideítica. O desejo de Husserl era de transformar a filosofia em Ciência. A partir desse método foi possível a analise de vários objetos de estudo. A fenomenologia Husserliana se estrutura em alguns elementos categoriais, que são a redução fenomenológica, que é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência; a redução eidética, que incide na análise do noema para encontrar sua essência. Isto porque não podemos nos livrar da subjetividade e ver as coisas em si mesmas, pois em toda experiência de consciência estão envolvidos o que é informado pelos sentidos e o modo como à mente enfoca aquilo que é informado; e a intencionalidade, que é a característica básica da fenomenologia, ou seja, a