a felicidade no ponto de vista da filosofia
A felicidade pode ser vista do ponto de vista da saúde. Se estamos com saúde, fisicamente perfeitos, podemos sentir a sensação de felicidade. Sob o efeito do amor, podemos também ver e sentir a felicidade. O amor, a paixão não doentia, causa estado de felicidade.
Pelo lado do dinheiro, pode-se considerar que há felicidade, não pelo vil metal em si, mas pelo que ele pode proporcionar de bom, de agradável, inclusive porque o dinheiro pode permitir saúde, pode permitir paz no amor. Embora ele não seja o móvel essencial da felicidade, a sua falta torna difícil o usufruto do estado de felicidade.
A realização profissional, mesmo não rendendo somas financeiras, proporciona a felicidade de se ver e se ter a sua criação, seja artística, literária, funcional, reconhecida, aceita, elogiada, decantada.
São muitas as vertentes por onde podemos ver, sentir, observar e entender esse sentimento que faz alma e espírito vibrarem, em euforia, até em êxtase, ás vezes.
Mas, alcançar a essência da felicidade, encontrar a prova real de que um ser humano é ou está feliz, é um desafio tanto científico, medido em quantidades ou qualidades palpáveis, como filosófico, onde o sentir está fora do alcance do ver, não é uma questão de ver para crer, mas simplesmente de crer a partir de observações que deem base para a tese e para a definição de felicidade.
O que é, então, a felicidade, o que será e como será uma pessoa feliz?
A filosofia nos oferece pistas que constroem um processo de entendimento do que seja felicidade, um processo robusto de provas, testemunhos, ocorrências e episódios da vida de uma pessoa que se encaixam na definição de um estado de felicidade.
A explicação filosófica da felicidade é a explicação da própria filosofia. A filosofia só encontra sentido na busca dos caminhos que possam tornar a humanidade feliz – “o ofício da filosofia é serenar as tempestades da alma”, ensina Montaigne, filósofo francês, citado