A felicida em epicuro

2506 palavras 11 páginas
I - Introdução

Epicuro é um filósofo grego, nascido em 341 a. C., em Samos, considerado um dos mais originais da Antiguidade Clássica, fundador de um movimento que influenciou o mundo greco-romano por cerca de sete séculos, afirmava que o homem deveria encontrar a felicidade no prazer, que foi considerada uma proposta inovadora em sua época. Defendia um modo de vida frugal, junto à natureza, tendo recusado-se a viver na cidade e participar da vida pública, também evitou o envolvimento com grupos religiosos e jamais exortou seus discípulos a praticar a política e a religião (SILVA, 2003).

De acordo com Valim e Bordin (2008) o epicurismo, em consonância com as mudanças econômicas e políticas da época, buscou repensar a formação do homem grego, norteado por um novo ideal de homem e de sociedade, em que o sábio era aquele que se refugiava na meditação filosófica, devendo esta ser unida pelos laços de amizade, e não políticos.

Conforme Ullmann (1989) o epicurismo não surgiu para combater o Estoicismo, sendo necessário o conhecimento das circunstâncias político-sociais e ético-religiosas da época, tendo a moralidade decrescido em toda a Grécia e a avidez pelo poder, a avareza e a ambição estavam levando os homens à prática de crimes horrendos, caracterizando a ausência da felicidade.

Durant (1996) coloca que a filosofia epicurista tem seu ponto de partida no fato de que a apatia é impossível, e que o prazer é o único fim concebível e legítimo da vida e da atividade humana. Isto é claramente demonstrado ao se afirmar que a própria natureza define o ser para que ele ame mais seu próprio organismo a qualquer outro. Neste sentido até o estoico sente prazer na renúncia. “Não devemos evitar os prazeres, mas selecioná-los.” Assim Epicuro exalta mais os prazeres do intelecto que os dos sentidos; previne contra aqueles prazeres que excitam ao extremo que prejudicam os reais prazeres da alma.

Diógenes de Laértios, considerado o

Relacionados

  • analise e entendimento
    921 palavras | 4 páginas
  • Epicurismo
    3230 palavras | 13 páginas
  • ética Adolfo Sançhez Vázquez
    9265 palavras | 38 páginas