A fecunda o in vitro
A técnica da fertilização in vitro reproduz “artificialmenteo ambiente daTrompa de Falópio, onde a fertilização ocorre naturalmente e a clivagem7 prossegue até o estágio em que o embrião é transferido para o útero.” (LEITE,1995, p. 41). Explica Vasconcelos (2006, p. 17) que: Por essa técnica de procriação assistida, o médico, em laboratório, numa ‘placa de petri’ ou em um tubo de ensaio – portanto, extracorporeamente – promove a reunião do material genético feminino e masculino com vistas à fusão e conseqüente formação do ovo ou zigoto (óvulo já fecundado), que, por sua vez, será conduzido ao útero da mulher tão logo for constatado o início da sua divisão celular. Várias são as etapas que compõem a fertilização in vitro: indução da ovulação, punção folicular, cultura os óvulos, coleta e preparação do esperma, fertilização propriamente dita, cultura dos embriões e transferência dos mesmo.7 Clivagem – Divisão celular. 42A indução da ovulação objetiva uma superestimulação ovariana, que, por via de consequência, aumenta o número de folículos por ciclo, aumentando consideravelmente a quantidade e qualidade dos óvulos a serem coletados. Com este procedimento, aumenta-se quantidade de óvulos fertilizados. Vale salientar que antes de iniciar este processo de indução, é importante que seja realizada uma avaliação clínica e ginecológica específica com a finalidade de afastar patologias pré-existentes ou intercorrentes, visando à diminuição de riscos e aumento das taxas de gravidez. Superada a primeira fase, ocorre a coleta dos óvulos, que é feita mediante punção. Consiste na aspiração por agulha de óvulos e fluido folicular, que são imediatamente levados ao laboratório, onde o fluido é examinado para saber se contém óvulos. Anteriormente feita por laparotomia ou por laparoscopia, com anestesia geral, hoje a maioria das punções é realizada sob controle ecográfico. A ecografia fez com que a punção folicular se tornasse um procedimento menos invasivo,