A FECUNDA O DO OV CITO
Durante muito tempo acreditou-se que o ovócito permanecia fecundável por um período de apenas 10 a 12 horas, após as quais perdia essa capacidade. Entretanto, as técnicas de fertilização in vitro permitiram constatar que os ovócitos podem ser mantidos por até 36 horas sem perder a ccapacidade de serem fecundados (Dandekar et al., 1991).
Até o presente não se conhecem as bases moleculares da capacitação dos espermatozoides, isto é, das alterações funcionais que os tornam candidatos a fecundar um ovócito. Sabe-se, entretanto, que ela resulta da remoção ou da alteração de proteínas que revestem os espermatozoides, e que são oriundas do epidídimo e do fluido seminal. A capacitação dos espermatozoides, que tem como principal consequência o aumento da sua motilidade, ocorre naturalmente no interior dos dutos femininos, por influência do muco cervical, mas ela pode ser feita in vitro de modo muito fácil (Yanagimachi, 1994).
As observações feitas emDO mórulas de
A FORMAÇÃO
EMBRIÃO
camundongos e de seres humanos revelam que, normalmente, o DNA dos mitocôndrios paternos podem ser detectados, no máximo, até a fase de oito células, sendo, pois, essa a razão pela qual os mamíferos herdam somente os mitocôndrios maternos. Na espécie humana, a persistência do DNA mitocondrial paterno está associada a alterações que provocam aborto espontâneo ou óbito precoce
(Houshmandet al., 1997; Cummins et al., 1998;
St John et al., 2000)
A FORMAÇÃO DE GÊMEOS
Se no momento da ovulação forem expelidos dois ovócitos, ao invés de um, e se ambos forem fecundados, os zigotos resultantes darão origem a gêmeos dizigóticos (DZ).
Esses gêmeos, em média, não apresentam maior similaridade genética entre si do que pares de irmãos gerados sucessivamente porque, tanto os pares DZ quanto os pares de irmãos sucessivos são oriundos de pares de zigotos distintos. Os pares DZ são, por isso, considerados como irmãos da mesma idade e, em consequência, também denominados gêmeos