a febre do que me suponho
Na 1ºEstrofe verifica-se que o Sujeito Poético se encontra num estado febril, estado febril esse forjado (“inventado”), facto que o primeiro Verso comprova (“A febre do que me suponho”), verifica-se aqui uma tentativa, através do sonho e a aniquilação do pensamento, de encontrar um certo conforto da alma como diz, “A febre que me faz sonhar”.
Divisão: Podemos dividir este poema em 3 Partes. (Diogo)
1. Parte - Verifica-se que o Sujeito Poético esta num estado febril estado esse fabricado e consciente.
2. Parte – Despersonalização do “Eu lírico” em que se encontra a dormir acordado um estado de inconsciência em que nem ele próprio sabe sabe-se esta a dormir ou acordado.
3. Parte – O Sujeito Poético conclui que todo o esforço que fez não lhe trouxe nada de mal mas também nada de bom, portanto o esforço foi de certo modo em vão. Atingiu uma apatia total física e mental (Pelas últimos 2 versos do poema).
Linguagem: Neste poema estão presentes inúmeros paradoxos e antíteses devido ao facto que de o Sujeito poético de nunca estar certo acerca do seu “estado” tanto físico como psicológico. (Diogo)
Verso 3- antítese exprime a dualidade razão/ felicidade. A febre que é normalmente associada ao delírio no eu lírico provoca certa felicidade pois impossibilita-o de pensar
2º Estrofe
Verso 5 e 6- oximoro. Há uma fragmentação do eu, o que faz com que este durma enquanto as suas outras personalidades ganham vida.
3º Estrofe
2verso- antítese. Aquilo que o eu lírico procura e quer é algo que este sabe ser impossível, daí na referência a não dormir, uma vez que continua perturbado. Por outro lado há que interpretar a estrofe num inteiro