A Farmacocin tica e Idosos

A Farmacocinética e Idosos
A população mundial esta envelhecendo. O Brasil em 2008 tinha 21 milhões de idosos representando 11,1% da população. De 1997 a 2007 houve um crescimento populacional geral de 21,6%, entretanto nesse mesmo período, a população acima de 60 anos teve aumento de 47,8% e a cima de 80 anos, de 86,1%.
O aumento da população idosa reflete no atendimento farmacêutico, pois requer uma atenção e conhecimento do profissional, para que possa dar a esse publico a orientação necessária, já que além de ter alterações no organismo na maioria das vezes os pacientes fazem uso de vários fármacos ao mesmo tempo.
A idade é um fator essencial de variação dos parâmetros farmacocinéticos de medicamentos, em pessoas idosas é normal a alteração do pH gástrico (aumentado) , diminuição de células ativas para a absorção, retardamento do esvaziamento gástrico e da mobilidade intestinal e a diminuição do débito sanguíneo intestinal. Para as pessoas muito idosas a massa magra diminui assim como a massa muscular e em alguns casos temos a diminuição da massa magra com aumento do tecido adiposo o que pode modificar a distribuição de alguns medicamentos, fármacos lipofílicos terão maior acumulação no tecido adiposo, podendo gerar efeitos tóxicos. Nota-se também modificações no peso dos órgãos e no débito sanguíneo cardíaco e renal, ou seja, fármacos com excreção renal podem ter seu perfil de eliminação alterado.
No fígado a atividade enzimática é reduzida, principalmente das principais enzimas do fígado.
Podemos citar como exemplo o uso de alguns medicamentos que requer uma adaptação posológica: Vincomicina, petidina, Naproxeno, Diazepan e outros.
A mudança no organismo dos idosos pode predispor aos pacientes reações adversas a medicamentos, estudos mostram que os idosos com idade superior a 80 anos são os maiores prejudicados por usarem vários fármacos, ou seja, a prescrição para idosos deve seguir algumas regras como, prescrever o mínimo de números de medicamentos,