a expressao
E enfrentei nos ultimos meses um processo de cunho pessoal, que eu saquei o fio do bigode, mas hoje chegou ao fim. Serei rápido: aluguei uma sala para o escritório, anos atrás. Durante uma chuva, parte de meu material foi estragado, como computadores, impressoras, mesas e diversos. Ao entrar em contato com o proprietário – na pessoa de seu representante – fui acalmado com a justa compensação: não precisaria pagar os três meses vindouros de aluguel. Ufa! Eis que algum tempo depois resolvo buscar por outro local, mais próximo do Fórum Henoch Reis. Após minha saída a surpresa: o pro
prietário ingressou com ação judicial a fim de receber os tais atrasados. Contestei, porém, por motivos alheios à minha vontade deixei de comparecer à AIJ – não fui informado da data pela minha fiel escudeira.
E como se merecesse o desfecho - por ter acreditado e mantido um acerto verbal no fio do bigode, num exercicio prático do famoso “Casa de Ferreiro, Espeto de Pau” – eis que veio o resultado: a obrigação de pagar. E paguei. Paguei hoje, sem rancor, sem raiva, sem peso na consciência. É verdade que poderia ingressar com alguma ação que viesse a compensar a rasteira, o prejuizo sofrido à época. Mas nao vou.
Como bem diz o ditado e a lei da vida, “Mais tem Deus pra dar que o diabo pra carregar”.