A explosão do poder simbólico e de signos nas redes sociais
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo analisar a presença e utilização do Poder Simbólico, assim como a criação de Signos pelos atores nas Redes Sociais. Também, como isso afeta a produção e consumo de capital físico e virtual por meio das plataformas supracitadas e do “Eu”, como objeto de consumo e produção.
As Redes Sociais são plataformas em que os atores estão em constante “Efeito Halo”. A diferença do conceito clássico levantado em 1920, pelo psicólogo norte-americano, Edward Lee Thorndike, para o que é abordado neste estudo é que a variação na interferência do resultado não tem tempo determinado e nem um lado específico. Thorndike afirmava que o “Efeito Halo” “é a possibilidade de que a avaliação de um item possa interferir no julgamento sobre outros fatores, contaminando o resultado geral. Por exemplo, nos processos de avaliação de desempenho o efeito halo é a interferência causada devido à simpatia ou antipatia que o avaliador tem pela pessoa que está sendo avaliada”. Pois, o Poder Simbólico e a criação de signos permitem que os atores no campo de redes sociais quebrem a barreira vertical do “Efeito Halo” e até mesmo a inverta, sem um tempo pré-definido. Os atores de acordo com Raquel Recuero:
“são o primeiro elemento da rede social, representados pelo nós (ou nodos). Trata-se das pessoas envolvidas na rede que se analisa. Como partes do sistema, os atores atuam de forma a moldar as estruturas sociais”. (RECURDO, 2009, p. 25.).
Isso, em função da relação e interação social se dar a distância, ou seja, mediada pelo advento do computador e, por conseguinte, das redes sociais e o uso que os atores fazem desses meios. Assim, os atores dentro destes campos que muitas vezes se interligam um com os outros, obtêm a confiança de outros atores em função da necessidade de cultivar e sustentar as crenças e valores. Para isso, faz-se uso do poder simbólico, por meio de formas simbólicas,