A experiência urbana
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1. A identidade civilizacional da Europa ocidental
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Sistematizar conhecimentos
Na escultura, as principais características da arte gótica são:
3. Valores, vivências e quotidiano
1. Ligação à arquitectura (nomeadamente, nas fachadas das catedrais).
2. Naturalismo idealizado (rostos serenos, vestes detalhadas).
3.1. A experiência urbana
3. Gárgulas (esculturas de diabos, monstros ou animais que adornam o exterior da catedral).
4. Valor doutrinal (as esculturas contavam ao povo analfabeto da Idade Média a vida de Cristo e dos santos, enquanto as gárgulas alertavam para a possibilidade de condenação do pecador).
Objectivo 1. Reconhecer os elementos característicos do estilo gótico
Objectivo 2. Ligar o estilo gótico à afirmação do mundo urbano
O surto urbano dos séculos XI a XIII reflectiu-se, em termos artísticos, na construção de edifícios novos, imponentes, de cariz religioso: as catedrais.
A primeira igreja gótica nasceu da ampliação da abadia de Saint-Denis, pelo abade Suger, em Paris, em 1137. Porém, rapidamente o novo estilo ultrapassou os limites da comunidade monástica, tornando-se o símbolo da afirmação do clero urbano.
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Por trás da arte gótica encontramos, igualmente, uma elite social urbana – a burguesia – empenhada na demonstração do seu poder financeiro, nem que para isso tivesse de competir com as elites das cidades vizinhas, rivalizando na construção de catedrais cada vez mais altas e exuberantes (foi o caso da competição entre os burgueses de Beauvais e de Amiens, no século XIII).
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Se o estilo gótico é fruto da afirmação do mundo urbano, então não nos deve surpreender a disparidade cronológica entre o gótico francês e o português: enquanto na França o século XII já é pródigo em construções do estilo gótico (por exemplo, a catedral de Chartres), em Portugal, acompanhando o surto urbano mais tardio, o Gótico desenvolve-se a