A experiencia docente
No estágio do Colégio Aplicação, observamos que o educador convive com várias incertezas em relação à sala de aula. Como se comporta e posicionar em frente aos alunos? Será que os alunos estão compreendendo? Será que ficou claro? A metodologia é a mais apropriada? Essas são apenas algumas das incertezas mais freqüentes que nos inspirou a vencer o medo e as dúvidas e fazer com que o estágio se transformasse em um lugar harmonioso.
Além do medo e a incerteza, alguns pensadores nos influenciaram a querer transformar seres humanos. Ou seja, nos motivaram a pensar na pratica docente, como o caminho para um mundo mais justo e igualitário. Como cita SAVIANI:
O professor é, antes de tudo, um educador, isto é, formador de homens. Esta verdade simples que está na raiz da atividade docente tendeu, porém, a cair no esquecimento em benefício do aspecto mais visível da função docente que passou a ser entendido como a forma mesma do próprio ser do professor. Assim, à medida em que o magistério se institucionalizava através da constituição e expansão dos sistemas escolares, cristalizava-se essa compreensão restritiva do papel do professor. Daí, a separação entre instrução e educação e o conseqüente entendimento de que a tarefa da escola se limitava à instrução (Condorcet, 1989:56-72), definindo-se o professor como instrutor (instituteur, em francês). Estamos aí diante de uma ilustração da fundamental questão epistemológica segundo a qual a aparência não apenas esconde a essência mas pode tomar o lugar da própria essência.(SAVIANI, 1996, p. 1)
A experiência do estágio no colégio aplicação foi muito rica no sentido de desenvolver as potencialidades enquanto professores de Sociologia. Durante os dois semestre convivemos com a turma do 2 º C . No primeiro semestre, no Estágio Supervisionado I, tivemos o privilégio de conhecer melhor a turma, assim como a rotina escolar, suas potencialidades e particularidades. Nossa participação foi somente ao nível