A expansão maritima
A Expansão Maritima
A expansão marítima portuguesa teve seu marco inaugural com a conquista de Ceuta, cidade do Norte da África, muito importante do ponto de vista comercial, pois lá se negociavam os mais diversos tipos de mercadorias: seda, marfim, ouro e escravos. Além do interesse comercial, esta primeira etapa da expansão marítima significa também o desdobramento da reconquista cristã, pois ajudou a libertar a navegação comercial europeia dos piratas marroquinos, donos de bases no Norte da África.
O infante D. Henrique, filho de D. João I, participou da conquista de Ceuta. Segundo a historiografia tradicional, regressando a Portugal, em 1416, fundou no extremo Sul do país, próximo ao Cabo de São Vicente, um centro de estudos e pesquisas de navegação que ficou conhecido como Escola de Sagres. Ali, reuniu uma competente equipe de astrônomos, geógrafos, matemáticos, construtores de instrumentos naúticos, cartógrafos e navagadores. Contudo, para a historiografia recente, a Escola de Sagres, não passou de uma lenda, pois eles explicitam que Portugal já dominava as técnicas de navegação a muito tempo, e foram somente aprimorando-as através dos anos.
Segundo o historiador António Sérgio, comandada pelo infante D. Henrique, que recebeu o título de "O Navegador", a Escola de Sagres tornou-se o mais avançado centro de estudos de navegação da época. Atingir o Oriente e apossar-se do seu comércio foi, desde o início, o objetivo básico de D. Henrique e seus assessores de Sagres.
Vamos registrar agora as principais etapas da expansão marítima portuguesa:
Plantation
Plantation é um sistema agrícola, e foi bastante utilizado durante a exploração das Américas, visto que aqui se possuía um solo fértil e propício para o cultivo das mais variadas espécies vegetais. Foram cultivadas principalmente as plantas tropicais, já que se adaptavam bem ao clima e às condições do solo, fazendo com que os gastos fossem muito