A expansão das multinacionais
Até metade do século XX, existia um número restrito de multinacionais no mercado mundial. Sendo a maioria delas norte-americana. A partir de então, grandes empresas canadenses, européias, além das norte-americanas começaram a transferir parte de suas atividades para vários países, principalmente aqueles de indústria menos desenvolvida.
Desse modo, surgiu uma nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), fazendo com que o processo de produção industrial em larga escala deixasse de ser exclusivo dos países ricos do hemisfério norte, passando a ser desenvolvido, também, em países ate então com economias voltadas para exportação de produtos primários.
Contudo, as empresas multinacionais buscaram se instalar em países subdesenvolvidos que oferecessem maiores vantagens econômicas, proporcionando o aumento dos lucros e uma maior acumulação do capital. Países como o Brasil, a argentina, a áfrica, a índia, o México e a Coréia do Sul são os principais alvos das multinacionais em expansão. Devido a isso, esses países têm passado por um intenso processo de industrialização.
Uma marca dessa expansão das multinacionais, sobretudo daquelas ligadas à produção industrial, é a transferência de grande parte de seus parques manufatureiros tradicionais (siderúrgicos, petroquímico, têxtil, alimentício e etc.) para países subdesenvolvidos onde vem sendo instaladas. Já nos países-sede dessas empresas, tem adquirido importância os setores de tecnologia avançada ( como a informática, biotecnologia e aero espacial), que exigem aplicação de conhecimentos científicos e uso de mão-de-obra altamente qualificada. É por isso, que nesses países, as atividades industriais de tecnologia de ponta estão surgindo, de modo geral, em torno de grandes centros universitários e de pesquisa científica, como a cidade de São Francisco (Vale do Silício) e Houston, nos EUA, Toulouse na França, e Tsukuba, no Japão. Essas universidades e escolas técnicas formam profissionais na