A existência ética

O senso moral é o sentimento que o indivíduo exprime diante de uma determinada situação. Este sentimento pode ser de raiva, alegria, descontentamento, piedade, responsabilidade, entre outros. A dúvida que o impede ou impulsiona a ter uma reação mediante a um determinado fato ocorrido, é a chamada consciência moral, é ela que determina a qualidade moral dos atos de cada pessoa.
Tanto o senso moral, quanto a consciência moral referem-se a valores e suas decisões. Os valores éticos que um indivíduo possui através de seu senso moral e da consciência moral, surgem em sua vida como algo natural por tanto são resultados do meio que se vive, pois a sociedade é educada neles então acabam nos parecendo naturais.
Temos vários exemplos de situações dramáticas ou menos dramáticas que indicam que a moral e a consciência moral refere-se a valores que aparecem diante nossas dúvidas quanto à decisão tomar frente a alguma situação. Uma das situações apresentada no capitulo é a de um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente. Esse pai recebe uma oferta de emprego que exige que seja desonesto e cometa irregularidade que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. O que ele deveria de certo fazer? Provavelmente o sentimento manifestado pelo pai de família mediante a situação em que se encontra, deveria ser é o seu senso moral. Talvez surgisse a dúvida de aceitar ou não a oferta de emprego, é o que lhe colocaria a prova a sua consciência moral, pois, lhe exige uma decisão, uma justificativa para seu ato, lhe exige assumir as consequências da sua ação.
A meu ver, toda sociedade, para existir, precisa de regras morais que a regulam, sejam estas regras escritas ou presentes na opinião pessoal de cada sujeito. Sem regras morais, não há sociedade. Contudo, só as regras morais não bastam, pois elas representam somente o momento em que a sociedade vive. Portanto a consciência moral, como