A exclusão e o preconceito na sociedade moderna
“A educação reflete a estrutura do poder.” (Paulo Freire).
Fazemos parte de um todo social que compartilhamos com outros seres sociais e temos a responsabilidade de criar nas novas gerações um pensamento mais humano, menos acrítico e mais tolerante. Em nossas famílias encontramos o nosso primeiro grupo social, que pronto, é constituído de regras (direitos e deveres), suas formas de viver e perceber o mundo. Portanto, os valores e sentimentos de nossa estrutura familiar estão intrinsecamente ligados e gravados em nós, uma família que se sente excluída esse sentimento de exclusão permanecerá conosco na vida social. Mas a exclusão social é muito ampla, e para se falar de excluídos seria necessário um outro trabalho a respeito desse assunto, então procuramos primeiro de maneira ampla e depois iremos direcionando o assunto para o nosso tema que é o racismo na educação infantil.
Alguns tipos de exclusão afirmados pelo sociólogo francês Robert Castel (1997), foram analisados por Pablo Gentili (2003) e reproduzimos a seguir:
“...supressão completa de uma comunidade mediante práticas de expulsão ou extermínio. É o caso da colonização espanhola e portuguesa na América, do Holocausto perpetrado pelo Regime Nazista e das lutas interéticas que acabam com a vida de milhares de pessoas no continente africano(...)
...mecanismo de confinamento e reclusão. É o destino dado antigamente aos leprosos e, em nossas sociedades modernas, aos meninos delinqüentes, aos indigentes e aos loucos confinados em asilos, aos “deficientes” escondidos em instituições “especiais” ou aos idosos enclausurados em lares geriátricos de duvidosa origem e tenebroso destino. (...)
...segregar incluindo; quer dizer, atribuir um status especial a determinada classe de indivíduos, os quais não são exterminados fisicamente nem enclausurados em instituições especiais. É o caso dos sem-teto, dos “inenpregáveis”, dos meninos que perambulam abandonados