A evolução tecnológica da arte
Em linhas gerais, a atividade artística sofreu e continua sofrendo grandes influências tecnológicas ao longo da história da humanidade. A arte está tão ligada aos avanços tecnológicos quanto qualquer outra área do conhecimento humano. A medida que novas formas de trabalho surgem, a atividade artística sofre uma evolução considerável.
A idade das cavernas
Os desenhistas e pintores do paleolítico não detinham mais que barro, tonalidades diferentes de areia, musgo, ceras de plantas e uma ou outra tintura natural para produzir seus desenhos em cavernas e rochas. Depois, com a idade da pedra lascada (no período Neolítico), junta-se a esse universo de meios de produção a sabedoria de criar pequenas peças, ferramentas de: raspar, cavar e esculpir objetos.
Mais tarde, percebendo a diferenciação entre os materiais naturais: "uns são duros e por isso devem ser usados para furar e raspar os mais moles", as madeiras passam a ser percebidas e usadas segundo suas propriedades de rigidez, flexibilidade, tonalidade e resistência. O mesmo ocorre com o carvão, o barro e as ligas de metal. A partir daí a produção artística passa a ser feita em peças monumentais e também pequenas esculturas que conseguiram chegar aos dias de hoje, para nosso deleite.
A descoberta da Escrita
Com o desenvolvimento da expressão escrita, os artistas passaram a criar com textos. Os desenhos, ilustrações, explicações e doutrinas se tornaram parte do universo de produção de arte. Podemos ver isso nos pergaminhos egípcios, por exemplo.
Nas civilizações egípcias, na Grécia antiga e na civilização romana, a evolução do pensamento humano, passa a tratar as artes com maior refinamento, mais técnicas produtivas foram empregadas nas construções. Nesse momento era comum o uso de pinturas em porcelanas, desenho em papyrus, gravações em couro, tecelagem com fibras tingidas, afrescos nas paredes, relevos e frisos arquitetônicos, além da escultura em mármore típica da