A evolução estratégica por meio dos processos de aprendizagem
Janaína Duhau Souza
Resumo
O artigo apresenta de forma sucinta a correlação entre a Escola de Aprendizagem e a abordagem estratégica Evolucionária, expondo os pontos semelhantes entre elas e evidenciando suas complementariedades, como é o caso de ambas serem ideais para a atual situação do mercado global: extremamente competitivo, fugaz e facilmente comparável a uma selva econômica. Como arcabouço teórico foram utilizados as obras de renomados autores da área, como Mintzberg, Ashlstrand, Lampel e Whittington. Para uma maior exploração, aprofundamento e análise do tema, fez-se uso de célebres máximas de grandes pensadores, como Nietzsche e Maquiavel.
Introdução
Antes de qualquer coisa, é preciso que tenhamos em mente que para a elaboração de toda e qualquer estratégia, precisamos fazer uso de algumas definições, corroboradas por análises que têm por objetivo traçar o melhor rumo para a organização, ou seja, a estratégia que melhor se adequa às filosofias, diretrizes e metas da empresa. Sendo assim, é necessário analisar tanto os fatores que compõem o ambiente externo, bem como aqueles pertencentes ao ambiente interno. Por conseguinte, no âmbito do ambiente externo, devem ser consideradas e cuidadosamente estudadas as oportunidades e ameaças que fazem parte desse nicho. Em contrapartida, quando o assunto em questão é o ambiente interno de uma organização, é preciso que seja um pouco mais delicado, já que há inúmeros vieses presentes nesse contexto e com capacidade de alterar todo um processo estratégico, caso sejam, de alguma forma, negligenciados. Portanto, no ambiente interno de uma empresa, as forças da mesma precisam ser analisadas, suas vantagens competitivas – o que a corporação tem e pode oferecer para se sobrepor às suas concorrentes no mercado –, e também suas fraquezas, deficiências e pontos negativos.
Após a contextualização e os argumentos supracitados e