A evolução do trabalho no Brasil
O trabalho escravo é a mais expressiva representação do trabalhador na idade antiga, 4.000 a.C, surge a “coisificação” do trabalhador. Durante a Idade Média existiam três tipos básicos de trabalhadores: os vassalos tinham contrato ao senhor feudal e eram submissos a ele; os servos da gleba, quase escravos, que podiam inclusive ser vendidos, dados ou trocados por outros servos e mercadorias, e os Artesãos, que trabalhavam por conta própria e vendiam sua mercadoria.
Pouco a pouco o trabalhador foi sendo reconhecido como pessoa e tomando seu devido lugar. Ainda dentro da idade média surgiram os representantes dos trabalhadores, semelhante aos sindicatos de hoje. Com as corporações de ofício, observam-se três modalidades de membros: os mestres eram proprietários das oficinas, os companheiros eram trabalhadores livres que recebiam salários dos mestres e os aprendizes, eram menores que recebiam dos mestres o ensinamento metódico do ofício ou profissão, podendo passar ao grau de companheiro se superassem as dificuldades dos ensinamentos. Apesar da existência de maior liberdade ao trabalhador, a relação das corporações com os trabalhadores era de tipo autoritário, sendo mais destinada à realização de seus interesses do que à proteção destes.
Com a Revolução Francesa acabaram as corporações de oficio, pois, não davam total liberdade ao trabalhador. Então surgiu o trabalho assalariado e a sociedade industrial com a Revolução Industrial. E isso desencadeou milhares de trabalhadores em busca de melhores condições de vida, porém, a realidade não era bem assim. As condições de trabalho nesse período eram as mais precárias possíveis,