A evolução do sistema nervoso
A EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso coordena e dirige os nossos movimentos. Recebe estímulos do ambiente que nos rodeia e de todos os órgãos internos. Interpreta esses estímulos e elabora respostas que serão transmitidas a músculos e glândulas.
Com a evolução dos seres vivos, as suas funções evidentemente foram se tornando mais complexas, surgindo células especializadas para cada função e desenvolvendo-se uma orquestrada coordenação entre o controle da vida de relação com o meio externo e o próprio controle da economia interna destes organismos.
Animais multicelulares inferiores, como poríferos ou espongiários (esponjas), não existe nenhum rudimento nervoso que é definido pela existência de: neurônios, células especializadas para perceber estímulos e apresentar respostas. Nas esponjas, os receptores de superfície passaram a transformar os diferentes estímulos físicos e químicos em impulsos nervosos, como verdadeiros órgãos de sensibilidade, e os músculos e glândulas se desenvolveram como órgãos efetores.
Nos metazoários mais diferenciados, as células musculares passaram a se localizar mais profundamente e, nas suas superfícies, as células se diferenciaram para discriminar os diferentes estímulos do meio ambiente. Nos celenterados, as células especializadas em irritabilidade e condutibilidade passaram a se caracterizar como células nervosas propriamente ditas. Nas anêmonas do mar já existem células nervosas unipolares com prolongamentos que fazem contato com as células musculares situadas profundamente. Admite-se, assim, que redes de neurônios propriamente ditos tenham surgido há cerca de 700 milhões de anos em seres marinhos ainda invertebrados.
A forma mais simples de sistema nervoso se encontra no filo dos celenterados, do qual fazem parte as hidras, as medusas e os pólipos. Esses animais possuem células nervosas distribuídas por todo o organismo, formando uma espécie de rede.
Nos vermes menos evoluídos, platelmintos e