A Evolução do Grafismo
GRAFISMO INFANTIL
PUC Mina
Psicologia
Disciplina: TEAP II
Profª: Wilma Maria Guimarães Lopes
6º Período
A EVOLUÇÃO DO GRAFISMO INFANTIL
Organização: Profª. Leila Cury Tardivo
É indispensável ao psicólogo clínico conhecer a evolução do desenho da criança normal, quando pensa em estudar os desvios do desenho infantil e daí tirar conclusões psicológicas. Este ponto de vista é defendido por Prudhommeau (1947).
Este autor afirma que “uma avaliação válida de qualquer aspecto do comportamento deve levar em consideração a idade do sujeito e o nível de desenvolvimento”.
Também Osterrieth (1953) enfatiza a necessidade do conhecimento da evolução do grafismo. Para este autor os índices gráficos podem ter significações muito diferentes no diagnostico da personalidade, em função de sua frequência. Se um nível for muito freqüente em sujeitos da mesma idade e sexo, ele deve ser considerado mais como característico do nível de evolução e do sexo do que da personalidade do sujeito. E neste caso, não será a presença do índice mais a ausência que indicará um problema. Já outros índices que são raros para a idade e sexo considerados, terão um significado mais individual e serão mais relacionados a características particulares e pessoais da criança. Este autor defende, assim, um importante conceito – que é de que o conhecimento da evolução dos traços dos desenhos pode evitar um erro, que é dar o mesmo valor a todos os “índices gráficos”, sejam mais frequentes (comuns) ou raros (individuais). A respeito da evolução do grafismo, uma posição defendida por Stern (1968) entre outros, é a de que a arte da criança é diferente da do adulto, e não deve ser considerada como imperfeita ou incompleta, mas distinta. Assim para a criança o desenho é um fim em si.
Outro aspecto importante defendido por esse autor e muitos outros diz respeito à interferência do adulto.
Antes de discutirmos as distintas fases da evolução do grafismo