A evolução do grafismo infantil
- Uma criança tem uma forma peculiar de desenhar, de acordo com sua etapa de desenvolvimento.
- Estudo dos desenhos infantis:começou há cerca de 100 anos.
- Uma avaliação projetiva deve levar em conta a cultura, idade e o nível de desenvolvimento do sujeito. Assim, se um dado for freqüente em sujeitos da mesma idade e sexo, ele deve ser considerado mais como característica do nível de evolução do que da personalidade do sujeito => nesse caso, o indicador do problema não será a presença do índice, mas a ausência dele=> Se aparece algo que não é comum naquela idade, terá um significado individual e mais relacionado a características particulares e pessoais da criança.
- É importante descrever as características do desenho em cada fase de evolução, levando em consideração as principais características e conflitos que se apresentam em cada fase de desenvolvimento da criança => Tal referência se justifica pelo fato dos desenhos se constituírem em projeções desses mesmos conflitos e características da idade=> Nenhuma interpretação deve ser feita sem considerar o grau de maturação fisiológica e psicológica da criança dentro do contexto na qual ela vive seu cotidiano.
- Seguindo o princípio de que os desenhos da criança evoluem, vários autores, tais como Lowenfeld e Brittain (1970), Stern(1968), Meridieu (1994), Ferreira (2003), Cox (2001), Sans (2001), entre outros, estudaram as características dessa evolução.
- É indispensável ao psicólogo clínico conhecer a evolução do desenho da criança normal quando pensa em estudar os desvios do desenho infantil e daí tirar conclusões psicológicas, porque sua lógica é diferente da de uma criança com perturbação em seu desenvolvimento, assim como é diferente entre a criança e o adulto primitivo.
STERN
- Preocupado não com o momento cronológico em que surgem as formas gráficas, mas como elas se modificam, se superpõem e se integram formando novas formas.
- A criança pode expressar sensações