A evolução de ideias relativas às práticas e serviços referentes a pessoas com deficiência
Disciplina: Educação Inclusiva
A evolução de ideias relativas às práticas e serviços referentes a pessoas com deficiência, passam por conceitos que historicamente permearam os percursos e processos desses sujeitos na sociedade. Conceitue os paradigmas desse processo e aponte seus eixos.
PARADIGMA DA EXCLUSÃO: SOCIEDADES PRIMITIVAS E A DEFICIÊNCIA
Os povos primitivos eram nômades, e suas referências de sobrevivência baseavam-se nas condições da natureza. Os deslocamentos eram constantes, de tal forma que cada integrante deveria contribuir com o grupo e garantir sua sobrevivência (BIANCHETTI e FREIRE, 1998). Ou seja aquele que não conseguia o seu próprio sustente e abrigo, era abandonado a própria sorte, pois não tinham atributos que pudessem contribuir com a sociedade da época.
PARADIGMA DA EXCLUSÃO: GRÉCIA
Podemos destacar que na Grécia antiga os espartanos valorizavam a estética as artes corporais, os esportes. Dedicavam-se e se preparavam para a guerra, o que exigia concentração e condições físicas, e as crianças que nasciam fora desses padrões de “perfeição”, eram eliminadas.
PARADIGMA DA SEGREGAÇÃO: ERA MEDIEVAL E DEFICIÊNCIA
Na Idade Média, o homem medieval acreditava que o conhecimento vinha de Deus. Dessa forma, os deficientes eram vistos, como possuidores de alguma força do bem ou do mal; Consideravam algumas deficiências como possessões demoníacas e outras divinas.
PARADIGMA DA SEGREGAÇÃO: IDADE MODERNA E DEFICIÊNCIA.
No século XV, os médicos não acreditam mais que o distúrbio fosse de caráter sobrenatural; Já considerava o “louco” e o “idiota” pessoas doentes, dignas de tratamentos. Neste período algumas instituições foram criadas, no século XX já existiam clinicas especializa, porém o trato com os pacientes, ainda era inapropriado, pois não preparava o individuo para sociedade, e quando o mesmo se via fora dessas instituições, o sofrimento era muito grande, pois as necessidades até então “supridas” no contexto social, não são