A evolução da televisão
Hoje em dia é difícil de acreditar que a televisão já foi considerada um artigo de luxo, e que a imagem não passava de chuviscos indecifráveis. Mas a televisão assim como outros tipos de meio de comunicação evoluiu e se popularizou.
A televisão contou com o trabalho de vários pesquisadores ao longo do tempo até que seus sinais pudessem ser transmitidos para seus telespectadores.
A televisão nasceu como um sistema eletrônico que funciona a partir da conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão no aparelho televisor.
Em 1817, Jakob Berzelius contribui com os primeiros estudos para a invenção da televisão com a descoberta do elemento químico selênio e sua capacidade de transformar energia luminosa em energia elétrica, o que possibilitou a transmissão de imagens por corrente elétrica. Décadas mais tarde, foi descoberto na Irlanda, por Joseph May, o efeito fotoelétrico e, na França, Maurice Le Blanc percebeu que imagens sucessivas apresentadas em velocidade davam impressão de movimento.
Porém apenas no final do século XIX que imagens foram captadas pelo alemão Paul Gottlieb Nipkow com seu posterior reagrupamento. Isso só foi possível devido a criação de um dispositivo de formação de imagens, conhecido como Disco de Nipkow, um disco com orifícios em espiral com a mesma distância entre si que fazia com que o objeto se subdividisse em pequenos elementos que juntos formavam uma imagem.
Em 1923, o russo Wladimir Zworykin patenteou o iconoscópio , que é um tubo de raios catódicos que converte imagens em sequência de sinais elétricos, um aparelho parecido com os televisores que conhecemos e com o qual foi possível, pela primeira vez, transmitir imagens numa distância de 45 quilômetros. Quatro anos mais tarde, o engenheiro norte-americano Philo Taylor Farnsworth, inventor do tubo dissector de imagens através do uso do tubo de raios catódicos, foi o primeiro a transmitir imagens estáveis de um lugar para o outro. O