A evolução da psicologia
A Psicologia nasceu cerca de 700 a.C. às vésperas da era cristã, e em meio à Filosofia grega. O próprio termo Psicologia vem do grego, Psyché (alma) e Logos (razão), assim Psicologia significa “o estudo da alma”, esse termo foi utilizado inicialmente para definir um tópico de estudo no século XVI, mais foi no século XVIII que o termo passou a significar “o estudo da mente”, e já havia se tornado comum entre os estudiosos. Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Sócrates definiu a razão como sendo a principal característica humana. Platão procurou definir um “lugar” para a razão em nosso corpo (a cabeça), e ao morrer essa razão (alma) ficava livre para ocupar outro corpo, já Aristóteles postula que alma e corpo não se separam, e que tudo que cresce se reproduz e se alimenta teria uma alma, classificando três formas de alma e diferenciando plantas, animais e homens.
A psicologia no Império Romano e na Idade Média estava diretamente relacionada à religião, que era uma força política dominante, neste período houve dois grandes filósofos que defenderam a religião através de pensamentos racionais. Santo Agostinho, que inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre corpo e alma, acrescentando que a alma seria uma manifestação divina no homem, enquanto São Tomás de Aquino busca em Aristóteles a distinção entre essência e existência, focando na busca da perfeição pelo homem que seria a busca de Deus.
Durante o Renascimento (pouco mais de 200 anos após a morte de São Tomás de Aquino) ocorreram transformações em todos os setores da produção humana, as ciências conhecem um grande avanço que na produção de conhecimentos propicia o começo da sistematização do conhecimento científico – começam a estabelecer métodos e regras básicas para a construção do conhecimento científico. Descartes postula a separação entre mente e corpo, afirmando que o homem possui uma substancia material e