A evolução da mulher no mercado de trabalho
De acordo com o Artigo 113, inciso 1 da Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”. Mas essa lei não era exercida; e desde que o movimento feminista se deu início, as mulheres vem tentando colocar essa lei em prática.
“Na era feudal (séc. X-XIII), as mulheres das classes mais ricas podiam ter e administrar feudos, iam às cruzadas, governavam e algumas chegaram a ter um grande poder político, econômico e social, devido ao seu cargo, terras, parentesco ou ocupação. Esta situação mudou a partir dos últimos séculos, sobretudo na Idade Moderna e Contemporânea, com o desenvolvimento da mentalidade burguesa e da influência do Código Napoleônico de 1804, seguido por outros países.”
Na antiguidade, as mulheres eram vistas e tratadas como “objetos” cujo os homens eram os proprietarios, elas nao podiam trabalhar para ganhar o próprio sustento, ou seja, dependiam do homem a vida toda. Quando as mesmas ficavam viúvas ou pertenciam à uma classe pobre, e tinham que sustentar seus filhos fazendo “trabalhos” como: faziam doces por encomendas, arranjo de flores, bordados e crivos, davam aulas de piano, etc, mas estas atividades, além de mal vistas, eram desvalorizadas pela sociedade.
Por volta do século XIX, com a consolidação do capitalismo, as mulheres começaram a conquista pelo espaço no mercado de trabalho; com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas. Mas ainda assim, algumas explorações continuaram a existir.
No inicio do século XX, as coisas mudaram vagamente com as leis que vieram junto com o sistema capitalista e as beneficiavam, mas ainda assim, não tinham direito de votar, nem de ocupar cargos públicos, possuir propriedades, pois transferiam os bens herdados ao marido e não lhes era permitido dedicar-se ao comércio, ter uma negócio próprio, exercer diversas profissões, abrir uma conta