A evolução da homosexualidade
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Este trabalho, retrata a "evolução" da homosexualidade em Portugal , e foi realizado no âmbito da disciplina de Sociologia do Direito. Desde sempre que a homosexualidade é um dos temas mais criticados, a nível mundial. Por mais antiga que seja a sua existência, o facto é que a descriminação foi sempre a sua principal inimiga. As pessoas, de todo o mundo, são capazes de "tolerar" mais a prostituição, ou até mesmo a traição, do que aqueles que se interessam por pessoas do mesmo sexo. No período histórico, a homosexualidade era vista como um pecado, aos olhos da sociedade portuguesa. Devido à laicização do Estado, a sociedade acreditava que o cristianismo era quase como uma regra obrigatória para a sua conduta e, como tal, a homosexualidade era considerada como pecaminosa e contrária a Deus. Tal não era o "pavor", que, a partir do séx. XVI, começaram-se a fazer investigações e, quem fosse acusado, era condenado à fogueira e/ou à execução. Estudos realizados sobre o tema, revelam que o principal factor do início da homosexualidade foram as longas viagens marítimas que as nossas personagens históricas traçaram nas Descobertas. Devido à duração destas, e à ausência de mulheres, a homosexualidade, mesmo que reprimida, aumentára a sua frequência. O mesmo se sucede nos dias de hoje, nos estabelecimentos prisionais. Estudos sociológicos revelam que, o facto, deve-se ao isolamento em relação a membros do sexo oposto. No regime salazarista, por exemplo, a sexualidade era vista como meio de procriação e, como tal, existia a repressão a todas as outras expressões de sexualidade. Este regime foi marcado como um período de forte ligação com a religião, no qual apenas os ideais cristãos eram os aprovados e as famílias deviam de se "governar" pelos mesmos. Para além desta repressão, assistiu-se, também, à censura. Desde textos escritos a pinturas, eram censurados e os seus autores, mesmo que não fossem homosexuais, eram tratados como os demais e