A evolução da administração pública brasileira, os desafios existentes e as estratégias adotadas na busca do atendimento às necessidades implícitas e explícitas dos cidadãos.

Evoluir para atender aos cidadãos
Analisando a evolução administrativa pública brasileira, podemos notar que essa evolução se deu por meio de três modelos básicos que são: Patrimonialista, burocrático e a nova gestão pública ou gerencial. Contudo, é mister destacarmos que atualmente o que prevalece não é apenas o modelo gerencial. É notório que esses três modelos se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer um deles seja completamente abandonado. Porém, tem-se como norte a busca do atendimento às necessidades implícitas e explícitas dos cidadãos.
Na administração pública patrimonialista temos segundo o Plano Diretor do Aparelho do Estado (PDRAE/MARE,1955) que:
No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada da res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.
Assim, podemos notar que a administração patrimonialista é marcada por forte corrupção, clientelismo e corporativismo os quais se fazem presente até hoje em nossa administração pública.
Já com relação ao segundo modelo, o burocrático, podemos perceber que ele veio tentar combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Preocupou-se com os resultados, mas como consequência disso, diz José Matias Pereira, o Estado perdeu a noção básica, que é servir a sociedade.
Conforme o Plano diretor do Aparelho do Estado, o modelo burocrático:
Surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a