A Eutanásia

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essoa. A eutanásia pode ser vista como um simples acto médico misericordioso, sobre alguém que sofre e que não conseguirá recuperar ou ter uma vida com dignidade, como também poderá ser visto como um acto cruel, onde se termina a vida de uma pessoa que ainda respira. Este tema aborda ideais e valores que variam muito de pessoa para pessoa e que é um tema tão subjectivo como polémico. Se por um lado não queremos que a vida da pessoa termine (somos egoístas ao ponto de querermos que essa pessoa se mantenha viva, quando por vezes o “manter viva” sugere apenas que seja o respirar da pessoa, pois está tão debilitada ou tão doente que não consegue ter uma vida autónoma / digna), por outro lado achamos que deveria existir este acto pois iria acabar com o sofrimento da pessoa que está enferma e que sabe que não irá recuperar nunca. Mas é difícil. É difícil tomar esta decisão e viver em consciência com a mesma. É difícil saber que fomos nós que tomámos essa decisão. Quem somos nós para termos esse “poder”? É certo que a Eutanásia poderá ser decidida pela própria pessoa enferma, que ainda no poder dos seus direitos e em consciência, achará que a sua vida poderá terminar naquele instante, visto que não existe esperança para uma recuperação ou uma vida melhor. Mas a pergunta mantém-se:
Qual é a linha ténue que separa este acto misericordioso de um acto criminoso? Penso que não existe uma única resposta para esta questão. Levantam-se demasiadas questões, dúvidas, valores, para que a resposta seja apenas uma.

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