A etica

Publicidade, propaganda e o Código de Defesa do Consumidor
A publicidade e a propaganda são instrumentos presentes na grande maioria das empresas. A elaboração de campanhas publicitárias exige muita atenção, pois se praticada de maneira excessiva pode influenciar o consumidor de forma prejudicial, o que acarreta resultados negativos.
Nelson Vinicius, 7 de janeiro de 2013
Nota-se a crescente elaboração de campanhas publicitárias inovadoras, dotadas de criatividade que fogem da visão clássica sobre o assunto, e acabam cativando o consumidor devido tamanha eficácia na abordagem. Porém, nem sempre ocorre a observância a disposição legal estabelecida sobre o assunto, o que pode acarretar em prejuízos ao invés de lucros.
Para que possamos entender a situação que se apresenta, devemos inicialmente diferenciar o conceito de publicidade e propaganda. A propaganda possui sentido informativo, visando divulgar conceitos de forma ideológica, aqui o objetivo principal não é vender um produto , mas disseminar uma idéia. Já no caso da publicidade, além de informar, o objetivo é persuadir o consumidor despertando o desejo de compra.
Toda e qualquer medida publicitária deve obedecer padrões técnicos, estabelecidos por meio de normas. Os órgãos fiscalizadores sobre o assunto possuem competência para regulamentarem tais padrões. Este é o caso da CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária e do CENP – Conselho Executivo de Normas Padrão.
Conforme presenciamos na prática, a publicidade por ser mais direta merece maior atenção, pois, se seus limites não forem devidamente respeitados poderá ser configurada a publicidade enganosa ou abusiva. É importante discorrer sobre o assunto para que haja o correto entendimento, como veremos a seguir:
A Publicidade enganosa é aquela que pode levar o consumidor a erro. Isso acontece quando no conteúdo da mensagem há omissão de informações, falta de clareza ou divulgação de benefícios e qualidades que o produto não possui. Neste