A etica na Escola
Tatiane Rodrigues Matos Conceição1
Com o advento e o crescimento da globalização, torna-se cada vez mais latente a necessidade de aumentar a visão do mundo pautada na civilidade. Dessa forma, cada um de nós, em especial os educadores, tem sua parcela de responsabilidade no que cabe à formação de uma sociedade mais humana e sustentável. Essa civilidade pode ser iniciada na escola, através da ética, nas ações.
Podemos conceituar ética como uma ciência envolvida com a busca aprofundada das relações entre o homem e os conceitos de bem e de mal. Trata-se de uma ciência da qual não se pode esquivar, pois, o bem e o mal, o certo e o errado, penetram nossa conduta prática. Ainda que muitas pessoas não pensem no assunto, o comportamento humano é uma contínua resposta às questões éticas. É a partir daí que surge a distinção entre ética e moral. Pode-se assim compreender que a moral seriam as regras práticas e a ética, o embasamento teórico da moral, ou seja, a moral está relacionada a princípios individuais cuja mudança é extremamente pessoal, já a ética é algo que visa o coletivo, e, por muitas vezes as ações transcendem o conforto pessoal para um bem comum.
A escola como uma instituição social onde se pratica a educação formal, deve estar preocupada com a formação ética dos alunos, uma vez que de acordo com Aquino:
A escola é o lugar não só de acolhimento das diferenças humanas e sociais encarnadas na diversidade de sua clientela, mas fundamentalmente o lugar a partir do se engendram novas diferenças, se instalam novas demandas, se criam novas apreensões sobre o mundo já conhecido. Em outras palavras, a escola é, por excelência, a instituição da alteridade, do estranhamento e da mestiçagem, marcas indeléveis da medida da transformabilidade da condição humana. (AQUINO, 2013, p.138)
Sendo a escola um local de diversidade e entendendo que um dos objetivos da educação é o da formação ética, é necessário que ela proponha ações intencionais para