A estética na promoção do bem estar e qualidade de vida na terceira idade
A qualidade de vida na Terceira Idade pode ser definida como a manutenção da saúde, em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiritual (SALGADO, 2002). É comum nos depararmo-nos, em nosso país, com queixas de ceticismo e desesperança, quando acompanhamos ou cuidamos de pessoas idosas, que lamentam a falta de perspectiva dessa etapa da vida. Ao mesmo tempo, observamos outros idosos, aparentemente alegres e satisfeitos, que nos deixam a impressão de estarem vivendo de forma plena sua velhice. É verdade que na nossa sociedade, os idosos são pessoas com possibilidades menores de vida digna, dada não apenas a imagem social da velhice entre nós vista como época de perdas, incapacidades, decrepitude, mas é principalmente pela situação objetiva de aposentadoria insuficiente, oportunidades negadas, exclusão social, pelo menos da maior parte dessa população (MARCONI, 2004). No Brasil, os idosos são hoje 14,5 milhões, que representam 8,6% da população total do país, segundo dados do IBGE do Censo de 2000. A estatística da ONU mostra que o número de pessoas com mais de 60 anos superará pela primeira vez o índice de crianças. Com base nesse crescimento acelerado da população idosa do Brasil, cada vez mais profissionais e empresas se especializam e investem em produtos e serviços que ajudam a melhorar a qualidade de vida desta camada da sociedade cada vez mais ativa no país (MOTTA, 2011). O aumento da expectativa de vida dá-se a alguns fatores que hoje estão sob controle devido aos avanços farmacológicos e mudanças no estilo de vida da população (SILVA, 2011). A lista de recomendações é enorme, mas qualidade de vida com exercícios físicos, alimentação equilibrada, equilíbrio emocional, sono reparador e prevenção de doenças são os grandes pilares da saúde. A tecnologia também tem sido grande aliada de quem já passou dos 60 anos, garantindo tratamentos estéticos preventivos e reparadores que resgatam a auto-estima e