A estrutura linear da m&c
Esquema dos processos que seriam utilizados na clonagem humana.
O nascimento da ovelha Dolly possibilitou que passássemos a avaliar aclonagem humana como algo viável. Paralelamente, trouxe opções das quais poderíamos nos beneficiar: desde a possibilidade de pessoas que precisam ser transplantadas conseguirem órgãos compatíveis; à esperança de ter de volta aquele ente querido que morreu; ou mesmo a realização da ideia de se tornar imortal. Além disso, também trouxe muitas discussões, dúvidas e posicionamentos favoráveis e não favoráveis.
Clones são células ou organismos originários de uma única célula, sendo idênticos a ela. Deste modo, muitos vegetais, protozoários e fungos são clones; assim como gêmeos univitelinos. Quando se trata de clones tal como a ovelha Dolly, ou seja, que jamais poderiam ter surgido de forma natural, a questão se torna um pouco diferente.
Dolly foi clonada a partir de uma célula somática diferenciada, elaborada a partir da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária de uma ovelha branca para um óvulo sem núcleo, de uma ovelha negra. Tal célula passou a se comportar tal como um óvulo que acabou de ser fecundado e, apesar de ela ter sido gerada por uma ovelha também negra, Dolly nasceu idêntica à dona do núcleo.
Tal novidade abriu portas para novas pesquisas, uma vez que até então se acreditava que células somáticas diferenciadas não poderiam ser capazes de originar diversos tipos de tecidos diferentes. Por outro lado, a experiência com Dolly levantou um grande número de desafios. Um dos primeiros inclui o fato de esses procedimentos, até agora, provocarem um alto índice de tentativas malsucedidas até que se consiga que uma gestação vá até o fim. Outro ponto significativo é a questão de como driblar os problemas de saúde que a grande maioria dos indivíduos clonados têm apresentado – inclusive o envelhecimento precoce. Dolly, por exemplo, desenvolveu artrite precocemente, o que não costuma