A estrutura da população brasileira
A estrutura da população deve ser analisada considerando sua distribuição por gênero (sexo), número, idade, renda, educação, saúde e outros indicadores que expressam os aspectos quantitativos e qualitativos da organização social importantes para as ações de planejamento, tanto governamental quanto privado.
A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, a chamada pirâmide etária, que pode ser compreendida ou interpretada a partir de suas três partes:
A base – É a porção inferior da pirâmide, onde está representada a população jovem de um país. São considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre (0 - 14 anos, ou 0 – 19 anos). Representando aproximadamente 40% da população brasileira.
O corpo – É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta. Com faixa etária entre (15 – 59 anos, ou 20 - 59 anos). Representando cerca de 51% da população.
O cume, o ápice ou o pico – É a porção superior da pirâmide, onde está representada a população idosa. Com faixa etária (Igual ou superior a 60 anos). Correspondendo a 9% da população.
Nas últimas décadas, houve uma mudança na estrutura etária brasileira decorrente de fatores como queda das taxas de mortalidade e de natalidade, bem como elevação de expectativa de vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo.
A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa), que representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% formam a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão à procura, ou ainda não possuem idade compatível.
A população está dividida segundo seus rendimentos ou renda, nesse contexto, verifica-se um alto grau de desigualdade, provocada pela concentração da renda, própria