A essência do ser humano e a importância para o serviço social
A definição de essência se refere àquela que guarda uma identidade consigo mesma, uma unidade interna sem a qual não há determinação e tudo é misturado, indistinguível. Para o filósofo Aristóteles a essência é algo sem o qual aquilo não pode ser o que é, é o que dá identidade a um ser, e sem a qual aquele ser não pode ser reconhecido como sendo ele mesmo, por exemplo: um livro sem nenhum tipo de história ou informações estruturadas, no caso de um livro técnico, não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter uma história ou informações é o que permite ser identificado como livro e não como caderno. Afirma também que a essência é a substância enquanto substância primeira, é o ser individual a matéria, a segunda sustância, o indispensável de uma coisa, a forma. Assim, metafisicamente considerado. Nesse sentido, opõe-se a acidente, elementos constitutivos de um ser por oposição às modificações superficiais, e a existência, o que é uma coisa, sua natureza, independentemente do fato de existir ou por oposição a ele.
Segundo o pensador Aristóteles, substância é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se constitui em algo seguindo uma forma. É na substância que atuam as famosas quatro causas. Na qual o filósofo dividiu a substância em duas, a primeira e a segunda. A substância primeira refere-se aos seres particulares, individuais, realmente existentes, na qual podemos ter sensações ou referência imediata. Nessa substância estão contidas tanto a essência quanto os acidentes, já a substância segunda refere-se aos universais abstraídos dos indivíduos, por isso são referências mediadas pelo pensamento, pelo raciocínio. Sua existência depende dos indivíduos, que são classificados em gêneros e espécies. A substância é sempre sujeito, isto é, aquilo do que se fala, do que se atribui. O acidente, por sua vez, é aquilo que não é necessário em um ser, sem o qual o ser não deixa de ser o que é, seja pela