A ESSÊNCIA DO CLASSICISMO CAP I E II
A ESSÊNCIA DO CLASSICISMO
Summerson começa o livro fazendo menção ao conhecimento básico que seus leitores devem possuir, demonstrando que para ele o classicismo é como se fosse o latim da nossa literatura. Se não o conhecemos profundamente, ao menos devemos saber reconhece-lo, assim como ocorre com as edificações clássicas que nos são apresentadas ao longo da obra. Para que se possa conhecer a arquitetura clássica deve-se saber que ela surgiu na antiga Grécia e Roma. Na Grécia era implantada nos templos, já em Roma era mais utilizada em edificações religiosas, militares e civis. Para se identificar um edifício clássico deve-se observar primeiramente suas características decorativas e posteriormente outros quesito. Uma das grandes características da arquitetura clássica é a harmonia de suas estruturas. E para que isso ocorra deve-se analisar as proporções dos elementos, para o resultado final se torne algo agradável aos olhos. Tem-se como ideologia de arquitetura clássica o foco de que a edificação tem pelo menos uma das “ordens” da antiguidade. Mas vale ressaltar que clássico não é apenas possuir tais características em seus pilares, mas sim reunir uma gama muito maior de informações. Mas o que são exatamente essas ordens pergunta Summerson... segundo Vitruvio existem três ordens, a jônica, a dórica e a coríntia, e também cita uma outra ordem chamada de toscana. Vitruvio faz uma explicação detalhada sobre as ordens demonstrando em que lugar do planeta cada uma foi criada, e a que deus ou deusa elas se referem. Mas foi só após mil e quatrocentos anos depois de Vitruvio com o surgimento da Renascença que novos teóricos como Leon Battista Alberti,