A espiral do silêncio
A ‘Espiral do silêncio’ é uma teoria sociopsicológica dinâmica que pretende explicar a formação, continuidade e alteração da opinião pública; bem como as suas funções e efeitos.
Os meios de comunicação constituem hoje, pelo divulgar de diversas sondagens, o entorno da submissão e do silêncio, pois a maioria dos indivíduos foge ao isolamento que suporia mostrar-se distinto do que aparentemente pensam os outros. Acabam por calar-se (por medo da exclusão social). Quem é levado a pensar que sua ideia é minoritária ou está em retrocesso tende a não tomar parte na conversação. Ao contrário, quem pensa estar apoiado pela minoria que crê que será majoritária no futuro, tende a manifestar sua opinião.
O modelo diz respeito à acção recíproca de quatro elementos, nos quais se destacam: - Comunicação de massas; - Comunicação interpessoal e relações sociais; - Expressão individual da opinião;
- Percepção pelos indivíduos do ‘clima de opinião’ que os rodeia no seu ambiente social.
A opinião pública interfere com o comportamento das pessoas. Estas, procuram a opinião dominante através dos mass media.
Como referido na questão nº1, a expressão individual da opinião faz parte dos elementos chave destacados na teoria. Deste modo, existe a liberdade de expressarmos as nossas opiniões e discutirmos, debatermos ideias e pontos de vista diferentes, mas a maioria, prefere silenciar-se. A sociedade ameaça com o isolamento os indivíduos que se deviam.
A ‘Espiral do silêncio’ é uma teoria da ciência política e comunicação de massas proposta pela cientista alemã Elisabeth Noelle-Neumann.
A hipótese parte do pressuposto de que o público teme em expressar as suas opiniões, e consequentemente, sentir-se isolado ao perceber que as suas ideias são minoritárias face ao conjunto da sociedade. Quanto mais uma opinião for dominada dentro de um universo social, maior será a tendência de que ela não seja manifestada.
Em suma, as