A escrituração contabilística

Introdução
“No contexto da globalização mundial e em cenário de constante mudança e adaptação às novas situações, a necessidade de informação é quase ilimitada, pelo que o papel dos sistemas de informação em geral e o da Contabilidade Financeira em particular, constitui cada vez mais o cerne da informação relevante a gestão.” (Borges et al)
Tal facto fica a dever-se, não à evolução do método que lhe está subjacente, mas fundamentalmente a duas ordens de razões: o alargamento cada vez mais acentuado do universo das organizações a que se aplica; ao aparecimento de novas propostas e soluções contabilísticas, em resposta ao dinamismo empresarial e dos mercados.

Impõe-se, por isso que no tratamento destas matérias, no plano teórico, se faça um esforço de adaptação a estas novas exigências.
Daí que a necessidade de dinamizar o desenvolvimento sócio-económica do País, fez com que fosse obrigatório a escrituração contabilista, em qualquer que seja a unidade económica, dado que somente a contabilidade fornece dados formais e científicos, que permitem aos interessados da empresa e demais usuários, conhecer a situação económica e financeira das empresas.

O horizonte temporal da presente pesquisa é de 2008 a 2014, o que significa que iremos analisar dois períodos diferentes, o período antes da implementação do Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezembro, e o período da sua implementação.

Tema
A escrituração contabilística nas unidades económicas Moçambicanas.

Justificativa
As empresas desempenham um papel importante em Moçambique por duas razões fundamentais. Por um lado, constituem uma fonte de arrecadação de impostos, por outro lado, representam uma fonte de emprego para os cidadãos nacionais e estrangeiros.
A escolha desse tema visa atender a dois aspectos fundamentais, nomeadamente:
Por um lado, trata-se de um requisito específico para a demonstração prática dos aspectos teóricos leccionados na cadeira de Método de