A escola e o tempo
Começa a estabelecer os princípios da visão mecanicista em relação à natureza. Relógio como coordenador em muitos sentidos do ritmo de tempo da vida cotidiana. ... o tempo trona-se dinheiro – não passa, gasta-se (Thompson, 1991 – p.49)
O tempo passa a ser organizado e medido em calendários e relógios. Diferentemente da Idade Média, em que não existia a uniformidade temporal métrica e os calendários se diferenciavam. O tempo não era unificado.
No século XII, surgem duas justificações para a categorização das profissões. A primeira: A preocupação com o bem comum. A segunda: o labor, o trabalho.
O reconhecimento da profissão de professor como remunerada só chega a se colocar seu pagamento como salário de seu labor e não como preço do saber.
Esses mestres remunerados são aqueles que possuem necessidades concretas de sobrevivência. Assim, começam a surgir as escolas urbanas, das quais se originaram muitas universidades do século XIV. Mestres associados em cooperativas, mestres capitalistas que assalariam outro mestre, mestres pagos pelas comunas, daí a escola de uma sociedade mercantil.
Num contexto em que as relações humanas se subordinam ao utilitarismo. Utilitarismo é a filosofia que estabelece a prática das ações de acordo com a sua utilidade, visando sempre resultados práticos.
A construção histórica que trouxe o capitalismo vai se caracterizando cada vez mais por ações e relações imediatistas e individualistas, repercutindo nas relações de trabalho.
O Taylorismo e o Fordismo são protagonistas de forte influência no século XX para o reforço e aperfeiçoamento de técnicas de controle e disciplina temporal que se efetuam na escola em função do sistema produtivo.
A escola como um espaço de regulação social, que vincula o cidadão ao estado e às