A escola e a inclusão da tecnologia
Por outro lado, ao chegar à escola, tanto alunos quanto professores precisam obedecer a regras, algumas vezes defasados em relação a outras vivências. E a figura do professor é que acaba desacreditada, enquanto principal detentora do saber e capaz de interferir nas mudanças. Para que este quadro se modifique é necessário que de alguma forma, o professor tenha presente a seguinte idéia de FREIRE (2000): “Estou convencido de que a primeira condição para aceitar ou recusar esta ou aquela mudança que se anuncia é estar aberto à novidade, ao diferente, à inovação, à dúvida.” (p.37).
Quando o assunto é escola, educação é comum se falar em crise, principalmente a crise da escola não saber acompanhar a evolução deste mundo. De acordo com D’AMBRÓSIO (1997), “Hoje temos muitos meios à nossa disposição inimagináveis há vinte, trinta anos atrás (... Sou da geração que viu aparecer a Xerox, que viu aparecer a televisão, que viu aparecer uma série de coisas. Hoje as coisas já não surpreendem mais como a gente pensa” (p.9 e 10). Apesar desta afirmação de D’Ambrósio, quando se fala no uso de Tecnologia na Educação muitos professores ainda se assustam, pois não sabem como utilizá-las porque nunca aprenderam. Para que os profissionais da educação superem o impacto provocado, e necessário que sua formação esteja voltada para o que diz HERNANDES (2001):
“A formação do professor deve abarcar as novas ferramentas e os novos locais que emergem como possíveis de exploração do conhecimento e na nova configuração de escola. Isso implica numa preparação do indivíduo com e para os recursos tecnológicos disponíveis, não só o instrumentalizando, mas fazendo com que se aproprie do processo de utilização: o pensar sobre o recurso e o pensar sobre o fazer com ele,