A escola soviética

A escola soviética

Os soviéticos foram os primeiros a apresentar o voleibol mais competitivo e comandaram o cenário mundial por várias décadas. No início dos anos 50, a União Soviética introduziu alguns expedientes táticos que até hoje são utilizados: a infiltração de um jogador da defesa para fazer levantamentos, o bloqueio duplo e a troca de posições. Com o tempo o voleibol soviético foi perdendo a estabilidade. Uma das razões da decadência do voleibol soviético foi exatamente insistir, durante décadas, em um estilo de jogo que havia sido superado por outras seleções que, atentas às mudanças e tendências do vôlei mundial, criaram novas formas de jogar. Reformulando a forma de jogar e contando com jogadores capazes de decidir e desequilibrar partidas, a Rússia chegou, entre 2000 e 2002, à final de duas Ligas Mundiais. A forma de jogar das soviéticas era idêntica à do masculino: bolas altas e de segurança, bloqueio eficiente e defesa em quadrado clássico. A única inovação que apresentaram durante os anos subseqüentes foi a mudança no sistema de recepção, passando a receber o saque com três jogadoras no início dos anos 90 e com duas nos torneios mais recentes. Com a dissolução da União Soviética, o voleibol feminino decaiu no cenário internacional, apesar de se manter entre os quatro primeiros lugares na maior parte dos torneios. Entretanto, uma nova geração começou a despontar na Copa dos Campeões no Japão, em 1997. Com o fim da geração de ouro de Cuba em 2000, esperava-se que as russas dominassem todas as disputas mundiais, mas não mantiveram a performance das etapas anteriores e ficaram no meio do caminho. Em 2003, tanto a equipe masculina quanto a feminina decepcionaram seus torcedores no Campeonato Europeu ao ficarem fora da Copa do Mundo.
Bulgária: Seguindo a escola soviética, a Bulgária se colocou entre as principais equipes de voleibol mundial já nas primeiras disputas. Assim como a União Soviética, e com a agravante de não contar com a mesma quantidade